quarta-feira, 13 de abril de 2011

Procuramos distribuidores.

A Tiquira Magu - Aguardente de Mandioca, procura parceiros para a distribuição nos demais estados do Nordeste. Já temos pontos de venda nos municípios do norte do Piauí (de Teresina à Parnaíba) e norte do Ceará (Região de Sobral e Fortaleza). Preços diferenciados para a venda à Atacado. Maiores informações nos telefones 86 9272-2778 8835-5575.

sábado, 9 de abril de 2011

Tiquira Magu: Como comprar?

Você pode comprar a Tiquira Magu através do nosso blog, enviamos via Correios, Transportadora ou outro meio preferível pelo cliente. Para comprar, basta enviarnos E-mail para tiquiramagu@hotmail.com (nos adcione no MSN).
A Garrafa de 900ml custa R$10,00, a de 500ml custa R$5,00.




Calcule aqui o frete!







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Enviamos qualquer quantidade, dúvidas, basta deixar um comentário.
Contato: 86 9262 2778/8835 5575

A Tiquira Magu

A Tiquira Magu e comercializada em garrafas de 900ml e 500ml. A partir do mês de abril de 2011, Tiquira Magu ganha um novo rótulo, mais bonito e atraente, com mais informações para o consumidor e com lacre garantido a integridade do produto.

Teor Alcoólico
Tiquira Magu é a primeira Tiquira produzida com controle de teor alcoólico, teor esse de 42° GL, de acordo com orientação pelo departamento de química da Universidade de Brasília. Com esse teor alcoólico, a Tiquira recebe a classificação de aguardente . A Tiquira sem controle tem variação de teor alcoólico entre 36° até 56°, lembrando que a legislação brasileira só permite a produção e comercialização de bebidas com até 54° GL.
Detalhe do teor alcoólico no rótulo.

Por que a Tiquira é arroxeada?
A Tiquira é naturalmente incolor, como muitos outros destilados. Com o tempo houve-se a popularização da Tiquira na cor azulada tendendo para o lilás, isso devido ao acréscimo de folhas de tangerina que liberam um composto reagente com o álcool natural da Tiquira. Mas a Tiquira é tão azulada assim? Na verdade não, é apenas levemente colorida, quase incolor. Uma tiquira muito azul ou roxa denuncia o acréscimo de corantes artificiais a bebida, dentre elas o Cristal Violeta, usado como corante na Indústria Têxtil e nas tintas de canetas esferográficas. Um estudo realizado pelo Departamento de Química da Universidade Federal do Maranhão comprovou que muitos exemplares de Tiquira vendidos nos mercados de São Luís possuem esse corante adcionado, tal corante não foi encontrado em amostras compradas direto de produtores em barreirinhas, um dos grandes produtores de Tiquira. Os químicos ainda recomendam que as autoridades proibam o uso de tal corante, que em super dosagem,pode ser prejudicila à saude,mais informações você encontra no link http://www.scientificcircle.com/pt/52336/identificacao-quantificacao-cristal-violeta-aguardentes/. A Tiquira Magu apresenta-se como uma bebida cristalina e de coloração levemente lilás, utilizando-se apenas do corante natural da folha da tangerina.

Tiquiras comercializadas em São Luís


Tiquira Magu: coloração natural levemente lilás.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Uma tradição com mais de 70 anos

A Tiquira Magu iniciou sua produção em meados dos anos 40, por Conrado Rodrigues, no povoado por nome Pati. Na época essa região era munícipio da cidade de São Bernado, no entanto hoje faz parte da cidade de Santana do Maranhão, no respectivo estado. Conrado foi o pioneiro na produção da Tiquira em toda a Bacia do Rio Magu, que corta diversos municípios do Leste do Maranhão e desemboca no Delta do Parnaíba. Durante muitos anos a Tiquira era comercializada em latas de querosene de 20 lts e transportadas em comboios de burros ao longo das margens do rio Parnaíba, pelo lado do Maranhão e Piauí.
Com a morte de Conrado, seus filhos continuaram a produção, mas ainda da mesma maneira como iniciada, sem nenhum valor agregado ao produto. Comercializada da mesma maneira, sem garantias de qualidade e higiêne para o consumidor e em pontos de venda para a população das camadas mais baixas. Quando no ínicio dos anos 2000, um dos filhos de Conrado, Raimundo Nonato, passou a dar uma nova roupagem para a Tiquira, deixar de ser uma bebida sem valor e passar a ser um produto que todos pudessem consumir, do pobre ao rico. Passou a ser comercializada como artigo artesanal, como um presente que turistas e visitantes levam para casa como lembrança ou para agraciar amigos.
A Tiquira Magu passou a ser engarrafada (no início em garrafas pets, mas logo foram descartadas e passou-se a utilizar garrafas de vidro) e rotuladas com a marca Magu, em homenagem ao rio que provém sustento a toda a região. Hoje a Tiquira Magu é a mais conhecida e encontrada no norte do Piauí, Ceará e Maranhão. É a única Tiquira comercializada com controle de volume em 42° GL, equivalente a outras aguardentes e destilados. A tiquira Magu pode ser encontrada em garrafas rotuladas e lacradas de 900 ml e 500 ml.

domingo, 3 de abril de 2011

Matéria sobre aTiquira, no Globo Rural.

Confira no video uma matéria sobre a produção de Tiquira.

A História da Tiquira.

Elaborada a partir da mandioca, a tiquira é uma bebida criada pelos índios a partir do Cauim, que era o resultado da fermentação do mosto da mandioca. Com a colonização feita pelos portugueses, ao Cauim foi aplicadao o processo de destilamento, resultando numa bebida com maior teor alcoólico e mais pura, a tiquira. O nome tiquira tem sua origem do dialeto indígena Tupi: tykir = cair gota a gota, não confundindo com a bebida mexicana Tequila, obtida do arbusto agave, originário dos desertos mexicanos próximos ao povoado Tequila.


Hoje a tiquira é produzida de forma artesanal em apenas alguns municípios próximos aos Lençóis Maranhenses, é a única bebida genuinamente brasileira, já que sua matéria-prima é nativa de nosso país. Dentre suas características destacamos seu alto teor alcoólico (variando de 38° até 56° GL), sua coloração levemente azulada e seu uso como aperitivo. Devido a produção ser muito pequena em relação ao que se produz no Brasil de cachaça, o valor do litro da tiquira é um pouco mais elevado do que está última, cerca de 60% a mais. A demora no processo de obtenção também acarreta nesse valor diferenciado, já que para a mandioca obter fécula suficiente para gerar uma boa tiquira, às vezes tem de se esperar até 15 meses desde o seu plantio até sua colheita. A isso ainda se soma a distribuição que se restringe aos Lençóis Maranhenses, a São Luís, alguns municípios do Piauí e Ceára.

Por ser uma bebida diferente, a tiquira é cercada de lendas, dentre elas a mais conhecida é: “Se você tomar um gole não pode se molhar, pois fica bêbado na mesma hora”. Muitas pessoas nunca viram a tiquira, mas já ouviram falar de sua lenda.Tal dito parece ter surgido entre os índios que consumiam tiquira com alto teor alcoólico e sem nenhuma técnica para refiná-la, acarretando em rápido embebedamento. O fato do contato com a água talvez tenha a ver com o costume indígena de tomar muitos banhos, costume esse herdado por nós.