A Tiquira Magu iniciou sua produção em meados dos anos 40, por Conrado Rodrigues, no povoado por nome Pati. Na época essa região era munícipio da cidade de São Bernado, no entanto hoje faz parte da cidade de Santana do Maranhão, no respectivo estado. Conrado foi o pioneiro na produção da Tiquira em toda a Bacia do Rio Magu, que corta diversos municípios do Leste do Maranhão e desemboca no Delta do Parnaíba. Durante muitos anos a Tiquira era comercializada em latas de querosene de 20 lts e transportadas em comboios de burros ao longo das margens do rio Parnaíba, pelo lado do Maranhão e Piauí.
Com a morte de Conrado, seus filhos continuaram a produção, mas ainda da mesma maneira como iniciada, sem nenhum valor agregado ao produto. Comercializada da mesma maneira, sem garantias de qualidade e higiêne para o consumidor e em pontos de venda para a população das camadas mais baixas. Quando no ínicio dos anos 2000, um dos filhos de Conrado, Raimundo Nonato, passou a dar uma nova roupagem para a Tiquira, deixar de ser uma bebida sem valor e passar a ser um produto que todos pudessem consumir, do pobre ao rico. Passou a ser comercializada como artigo artesanal, como um presente que turistas e visitantes levam para casa como lembrança ou para agraciar amigos.
A Tiquira Magu passou a ser engarrafada (no início em garrafas pets, mas logo foram descartadas e passou-se a utilizar garrafas de vidro) e rotuladas com a marca Magu, em homenagem ao rio que provém sustento a toda a região. Hoje a Tiquira Magu é a mais conhecida e encontrada no norte do Piauí, Ceará e Maranhão. É a única Tiquira comercializada com controle de volume em 42° GL, equivalente a outras aguardentes e destilados. A tiquira Magu pode ser encontrada em garrafas rotuladas e lacradas de 900 ml e 500 ml.
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